Você conhece os derivativos financeiros? Eles são uma espécie de categoria de ativos financeiros cujo valor depende ou é derivado de um ou mais ativos.
Muitas vezes visto como um contrato financeiro, derivativos possuem diversos tipos e utilizações. Quer saber mais sobre o tema? Então continue a leitura.
Até o final do artigo, tenha acesso aos seguintes tópicos:
- O que são derivativos?
- Tipos de derivativos
- Para que servem os derivativos?
Os derivativos são operações financeiras que as empresas realizam para se protegerem de situações de risco financeiro. Elas recebem esse nome porque derivam parte do seu patrimônio com base em outro ativo, índice ou taxa de referência.
Esses riscos estão relacionados, por exemplo, a uma receita futura atrelada a algum commodity ou atrelada a um câmbio. O que traz incerteza para o negócio. Afinal, dependendo do que acontecer com a taxa de câmbio, essa receita pode gerar mais ou menos reais. E é justamente nesse cenário de incertezas que entram as operações com derivativos.
Dessa forma, podemos concluir que derivativos são acordos com um prazo definido e preço derivado de algum ativo. Sendo que esse ativo pode ser inflação acumulada, alguma commodity, taxa básica de juros, uma ação ou outra variável econômica.
Contratos de derivativos financeiros ocorrem entre duas partes e fixam os prazos e valores determinados. Sendo que, enquanto uma vende o risco acreditando que está se livrando de um prejuízo, a outra o adquire acreditando que é possível lucrar com ele.
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Ao todo, existem quatro tipos de derivativos: o mercado futuro, mercado a termo, mercado de opções e swaps. Saiba mais sobre eles.
O Mercado a termo é conhecido por possuir as operações mais simples de derivativos financeiros. No mercado a termo, comprador e vendedor celebram um contrato com data de vencimento marcada.
Sendo assim, comprador e vendedor são obrigados a respeitar o prazo de vencimento para liquidar o contrato.
Por exemplo, imagine que você comprou uma ação da Disney por R$1000, por um período de 90 dias.Isso significa que, em 90 dias o vendedor deverá vender a ação no valor firmado pelo contrato.
Diferente do que é observado no mercado a termo, no mercado futuro os ajustes são feitos diariamente. Permitindo assim que o contrato seja vendido antes do prazo, conferindo a este tipo mais liquidez.
Além disso, caso uma das partes não cumpra o contrato, a bolsa de valores assume o risco. Oferecendo maior segurança para o investidor que optar por negociar esses derivativos.
O investidor que opta pelo mercado de ações compra a opção de uma ação, não a sua obrigação.
Ou seja, o contrato oferece a ele prioridade na compra da ação, em uma data futura, sem a obrigatoriedade da compra. Sendo que o fator a ser considerado é a comparação do preço acordado versus o preço no mercado à vista.
Quando o mercado à vista estiver com um valor abaixo do negociado, o investidor não vai exercer o direito de compra. Afinal, não valerá comprar no mercado à vista em comparação com o de opções.
Como o próprio nome diz, trata-se de uma troca de indicadores financeiros, mercadorias ou qualquer outro bem, realizada entre duas ou mais empresas.
Concluindo, a swap é um acordo entre duas ou mais empresas, com liquidez em prazo determinado, assim como verificado nas operações a termo.
Os derivativos financeiros possuem uma infinidade de aplicações, mas as principais são alavancagem e proteção (hedge).
Não sabe o que é hedge? Não se preocupe, a gente explica como funciona essa proteção! O hedge é uma espécie de seguro do preço. Ele tem como objetivo antecipar o preço de uma mercadoria ou ativo financeiro. Neutralizando assim o impacto causado pelas mudanças de preço.
No entanto, é importante usar esse recurso com cautela. Porque, além de te proteger de prejuízos, ele também pode significar renunciar a um ganho elevado.
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