Desde a década passada o mercado da construção civil vem buscando formas de estruturar e reforçar suas práticas de governança corporativa e de compliance. O esforço veio como uma resposta aos casos de corrupção investigados na época.
Iniciativas como essa são extremamente importantes para normatizar processos e fluxos de informações, restabelecendo a confiança de sócios, investidores e da população em geral.
Mas os benefícios não param por aí, por que essas ações ajudam a ampliar a estrutura organizacional gradativamente. Ou seja, as estruturas vão ficando mais complexas conforme suas operações.
Neste artigo vamos abordar os principais pontos da governança corporativa no mercado da construção civil. E como a tecnologia vem prestando um papel cada vez mais importante nesse processo.
A governança corporativa é formada por um conjunto de práticas que guiam os processos da gestão, tomada de decisões e a transparência das informações — tanto para clientes internos como externos.
Ela atua tanto na regulação dos processos atuais quanto na busca pela melhoria contínua dos processos da empresa. Isso pode ser feito através da interação do conselho administrativo, acionistas, diretores e quaisquer pessoas que estejam interessadas no desempenho da organização.
A partir da governança corporativa é possível chegar a soluções mais assertivas para a tomada de decisões, adotando medidas éticas e legais.
Considerando esses pontos, fica evidente que a adoção de práticas da governança corporativa é cada vez mais importante, se destacando como um diferencial competitivo para construtoras e incorporadoras.
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De acordo com o Instituto Brasiliero de Governança Corporativa os princípios que regem a governança corporativa são:
Transparência aplicada à governança corporativa, significa disponibilizar informações relevantes às partes interessadas, sem se ater apenas aos dados obrigatórios por lei.
Essa transparência não é restrita ao desempenho econômico-financeiro. Ela deve incluir todos os fatores que norteiam a gestão e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.
A equidade se dá através do tratamento justo e isonômico dos sócios e demais partes interessadas, respeitando e considerando seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
Os funcionários responsáveis devem prestar contas de sua contribuição de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo. Eles também devem estar dispostos a assumir as consequências de seus atos e omissões, atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
Agentes de governança também têm como responsabilidade zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações.
Atuar na redução dos reflexos negativos das atividades desempenhadas pelo negócio e promover os reflexos positivos levando em consideração os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.), no curto, médio e longo prazos.
Quando falamos do uso da tecnologia no mercado da construção civil, a maioria das pessoas se limita a pensar em computadores, internet e alguns sistemas como CAD.
Claro que esses itens ainda fazem parte da rotina de empresas do ramo, mas são apenas uma pequena parte do todo — principalmente quando falamos sobre governança corporativa.
A tecnologia aplicada aos processos da gestão têm se tornado cada vez mais um diferencial competitivo para construtoras e incorporadoras.
Pense bem! Aposto que você tem se deparado com projetos cada vez mais complexos. E a necessidade de garantir que as informações sejam transmitidas de maneira ágil, e sem erros.
Por isso, contar com uma ferramenta capaz de integrar, analisar e distribuir informações é indispensável para garantir o bom andamento das empresas da construção civil. Facilitando o corte de custos e o aumento da lucratividade, sem deixar de lado os princípios da governança corporativa.
E é justamente aqui que entra o ERP, Enterprise Resource Planning. Um bom ERP focado em construção civil ajuda o gestor a dar conta das demandas crescentes, sem diminuir a qualidade do serviço prestado ou atrasar suas entregas.
Quando aliado a uma gestão eficiente, um ERP é capaz de aumentar os retornos nos momentos prósperos ou até mesmo garantir a sobrevivência da construtora durante períodos mais turbulentos.
Duvida? Para te convencer, listamos os 5 principais benefícios que um ERP pode trazer para as práticas de governança e gestão no mercado da construção civil.
Confira:
Só de ler alguns dos benefícios oferecidos pelo uso de ERPs na gestão, deve ter percebido a quantidade de dados que eles tratam. Além, é claro, da quantidade de áreas que manipulam esses dados.
É importante ter isso em mente na hora de pesquisar sobre um ERP para atuar na sua gestão. Considere alguns pontos como:
Toda sua equipe será capaz de usar o ERP sem dificuldades? A ferramenta oferece treinamento caso seja necessário?
Por melhor que um ERP seja, é possível que aconteçam pequenos bugs ou dificuldades na implantação. Como a empresa lida com isso? Existe um time de relacionamento disponível para te atender?
Ele atende a todas, ou grande parte, das necessidades do seu negócio? Caso não, o próximo ponto é tão importante quanto.
Seja com os sistemas que você já tem, seja com os sistemas que planeja implementar. Qual é a facilidade de integração que esse ERP oferece? Há uma preocupação em relação à parametrização dos dados?
Mas os ERPs não são a única solução disponível no mercado. Você pode integrar seu ERP a outras ferramentas para obter um gerenciamento de desempenho corporativo ainda mais robusto.
Atualmente, as integrações que vemos com maior frequência ocorrem entre ERPs e:
A integração destas tecnologias permite união perfeita de métodos gerenciais complementares. Ajudando gestores e executivos a irem além das práticas de controle de custos e em direção à criação de valor econômico para os acionistas e outras diretrizes estratégicas de longo prazo.
A integração de um bom ERP com um CPM eficiente dá a gerentes e funcionários de diferentes níveis os instrumentos necessários para trazer para o dia a dia, práticas alinhadas com as estratégias definidas pela equipe executiva.
Além disso, permite que as empresas substituam a atitude “passiva” de monitoramento de KPIs, para uma postura ativa de promover ações que ajudem esses indicadores a se comportarem de acordo com o que foi traçado no mapa estratégico.
Isso porque além de responder "o que aconteceu?", ajuda as empresas a identificarem por que isso aconteceu?" e daqui para frente "o que poderia acontecer?" e, finalmente, "qual é a melhor escolha entre minhas opções?".
O Analize é um software de gestão contábil, logo ele se encaixa na categoria de CPM (Corporate performance management).
Através de seus relatórios, demonstrações contábeis e gráficos de acompanhamento de indicadores financeiros, ele integra os dados do seu ERP, facilitando a análise de dados e fundamentando a tomada de decisão.
Ou seja, ele gera insights e descobertas que trazem perguntas para as conversas necessárias.
Quer saber mais sobre o uso do Analize na gestão contábil da construção civil? Continue de olho no nosso blog!
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