Gestão de riscos financeiros: como implementar?

Todo mundo sabe que empreender implica em “assumir os riscos do negócio”. Mas que riscos são esses? E o que fazer quando eles se concretizam? Para responder a essas perguntas é fundamental investir em uma boa gestão de riscos financeiros.

Durante o nosso conteúdo de hoje, você vai conferir as principais informações sobre este tipo de gestão. Continue a leitura e saiba:

- O que é gestão de riscos financeiros?

- Por que ela é tão importante para o negócio?

- Como implementar o gerenciamento de riscos financeiros

 

O que é gestão de riscos financeiros?

O gerenciamento de riscos na gestão financeira é a identificação de possíveis ameaças ao negócio ou investimento. Depois desse mapeamento, podem ser criadas estratégias para lidar com esses problemas de forma mais assertiva. 

É claro que existem pontos que fogem totalmente de qualquer planejamento. Um exemplo recente desses imprevistos foi a pandemia da Covid-19, decretada pela OMS em março de 2020. 

Sabemos que nenhuma empresa estava preparada para uma circunstância desta proporção, mas é certo que aquelas que tinham uma gestão de riscos financeiros traçada puderam se restabelecer mais rapidamente. 

Isso porque ela engloba um conjunto de ações que ajudam a identificar, classificar e analisar os impactos, além de facilitar a montagem de estratégias de recuperação e de gerenciamento de crises. 

 

Por que ela é tão importante para o negócio?

Você já deve ter ouvido aquele ditado que diz que “é melhor prevenir do que remediar”. Na área financeira, ele resume bem a intenção da gestão de riscos. 

Ao ter conhecimento prévio das ameaças, empresários, gestores e investidores conseguem antecipar algumas ações, reduzindo consideravelmente a intensidade das crises. 

Com isso, os prejuízos são minimizados e as chances de o evento voltar a ser um problema diminuem. Essa garantia ajuda a trazer mais tranquilidade para todos os envolvidos no negócio, principalmente na hora de tomadas de decisão. 

O controle dos riscos existentes na gestão financeira auxilia os gestores a entenderem a melhor forma de destinar os recursos e a indicarem as resoluções de maneira mais rápida

 

Como implementar o gerenciamento de riscos financeiros

Agora que você já viu que não é possível alavancar os resultados da sua empresa sem trabalhar bem a gestão de riscos financeiros, você vai conferir um guia de como colocar em prática os fundamentos que mostramos até aqui. Veja o passo a passo a seguir: 

 

1. Identifique os riscos

Pode parecer uma dica óbvia, mas muita gente se esquece de que para mapear os problemas é preciso, antes de tudo, saber onde eles podem aparecer.

Os tipos de riscos financeiros podem variar de acordo com o tamanho da empresa, mas, de forma geral, eles estão ligados aos seguintes pontos:

- Mercado: o valor de mercado da empresa pode aumentar ou diminuir de acordo com o cenário econômico e com as consequências das decisões tomadas pelo próprio negócio; 

- Liquidez: possível dificuldade de transformar ativos em dinheiro; 

- Taxa de Juros: alterações na taxa interfere nos investimentos do negócio; 

- Crédito: relacionado à inadimplência;

- Operação: comprometimento do maquinário ou falha humana, podendo demandar novos gastos;

- Câmbio: o movimento do mercado estrangeiro pode afetar diretamente as empresas. No caso do Brasil, o dólar é a moeda que mais influencia no risco cambial. 

Apesar de serem riscos diferentes, em momentos de crise eles podem aparecer em conjunto. Com uma gestão de riscos financeiros consolidada, a companhia consegue manter o controle, ainda que seja uma situação de instabilidade. 

- Leia também: Risco de liquidez: entenda por que você não deve ignorá-lo

 

2. Insira as informações sobre gestão de risco nos contratos

Esse ponto é mais direcionado às empresas que buscam diversificar seus investidores ou até mesmo conquistar novos sócios. É interessante que, nos contratos, sejam abordados possíveis problemas que podem acontecer durante o período de vigência do acordo.

Além disso, é indispensável apontar qual é a conduta do negócio diante do contratempo. No caso de riscos operacionais, por exemplo, podem ser tomadas atitudes como a troca ou reparo imediato dos equipamentos defeituosos, contratação de manutenção preventiva, ou a contratação de mão-de-obra para compensar temporariamente a falta do aparelho. 

Com os riscos dispostos no contrato, a instituição evita conflitos e garante proteção legal, em caso de descumprimento do pacto. 

 

3. Estabeleça qual será o nível de transigência

A função dessa gestão vai além da tentativa de minimizar ou até mesmo de eliminar esses riscos. Um dos principais objetivos é definir até que ponto a empresa deseja se expor aos riscos conhecidos, levando em conta a gestão de patrimônio e os aspectos administrativos.

Esse nível de tolerância é importante porque é praticamente impossível eliminar qualquer tipo de risco por completo. A ideia da gestão é fazer com que ele seja reduzido e contornado

É difícil saber qual é o melhor caminho quando aparece um problema novo. Lidar com o desconhecido requer cautela e, por isso, é necessário avaliar até que ponto a empresa deve se arriscar. 

- Leia também: Rotinas Contábeis: 10 dicas para organizar e acelerar processos

 

4.Crie boas estratégias e analise seus resultados

Como acabamos de evidenciar, cada desafio exige um tipo diferente de resolução, e não é fácil buscar uma saída quando não se sabe exatamente qual a profundidade do risco. 

Uma forma de estudar os planos para o futuro é através da análise dos resultados da gestão de riscos financeiros. Quando houver uma nova crise, a empresa já estará mais preparada. 

Para ajudar na construção e no acompanhamento dessas estratégias, uma dica é contar com um time de especialistas em contabilidade digital e em gestão financeira, além de um sistema especializado no assunto.

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