De todos os tipos de riscos que uma empresa enfrenta, o risco financeiro é o que tem impacto mais imediato.
Isso acontece porque o risco financeiro afeta diretamente o caixa e, como consequência, os seus resultados.
Algumas situações podem afetar a estabilidade do negócio e contribuir para o agravamento desses riscos, como a competitividade no mercado, mudanças políticas e até mesmo a gestão interna do estabelecimento.
Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de riscos existentes na gestão financeira de uma empresa e como gerenciá-los.
Se interessou pelo assunto? Então, continue a leitura!
Um dos riscos financeiros mais relevantes é o risco de crédito. Afinal, esse cenário está diretamente relacionado com a confiabilidade financeira que uma empresa apresenta no mercado.
O risco de crédito analisa a probabilidade do negócio não receber valores que lhes são devidos, ou seja, o risco de inadimplência.
No geral, todas as empresas que trabalham com vendas à prazo estão suscetíveis a esse risco. Dessa forma, é essencial que o gestor responsável considere todas as possibilidades relacionadas ao crédito com antecedência.
Outro tipo de risco financeiro é o risco de mercado. Neste caso, o risco está diretamente relacionado com as oscilações dos preços, taxas, juros e cotações.
Confira as operações mais afetadas por esse risco:
- Oscilação das vendas comerciais;
- Inadimplência de clientes;
- Investimentos e aplicações ativas;
- Precificação de produtos e serviços.
Quando falamos sobre o risco operacional de um negócio, estamos relacionando com os prejuízos resultantes de funcionários, sistemas e demais fatores externos.
Por isso, é necessário ficar atento ao bom funcionamento dos equipamentos da empresa e a eficiência dos funcionários. Você pode desenvolver um banco de dados com todas as falhas presentes e especificações para um bom funcionamento de cada atividade.
Atualmente, o mercado de câmbio é o maior mercado financeiro que existe, responsável por realizar operações através dos maiores bancos comerciais do mundo. Aqui, o risco é um resultado natural de relações estabelecidas entre empresas de moedas diferentes.
Dessa forma, o risco cambial está relacionado às oscilações nas taxas de câmbio que, como consequência, ameaçam as finanças das empresas nacionais que estão em negociação com empresas do exterior.
Definitivamente, a incerteza em relação ao valor de uma moeda é a maior preocupação.
O risco do mercado de câmbio pode ser dividido em quatro tipos de risco.
Acompanhe:
1. Exposição: prevê a medida do fluxo de caixa a ser atingida;
2. Previsão: investiga qual é a possibilidade de variação de taxa durante a negociação;
3. Mercado e transação: analisa todos os riscos de cada mercado individualmente;
4. Sistema: analisa as falhas e fraquezas do sistema gerencial.
O risco da taxa de juros está relacionado às oscilações bruscas nos valores dos juros, diretamente afetados pelos movimentos da economia.
O Banco Central (BACEN) é a autarquia responsável por determinar a rentabilidade dos fundos prefixados, através da variação dos preços dos títulos de cada fundo.
Então, quando a taxa de juros aumenta, o valor dos títulos prefixados diminui, ocasionando, então, no valor da cota e na rentabilidade do fundo.
Como você já deve saber, qualquer financiamento envolve riscos — para quem o concede e também para quem o contrata.
Os bancos e as demais instituições financeiras, no geral, são bastante rigorosos ao analisar pedidos de financiamentos. Mas, como os demais riscos, é impossível evitá-los.
Para isso, a empresa precisa utilizar probabilidades e estatísticas que identifiquem processos e demais situações problemáticas.
O risco de liquidez está relacionado com a capacidade (ou não) da empresa de honrar com os compromissos assumidos com fornecedores e colaboradores.
Um exemplo comum do risco de liquidez é a incompatibilidade nas datas de pagamento e recebimento. Ou seja, a organização precisa efetivar o pagamento dos funcionários no dia 05, mas grande parte dos recebíveis só entrará em caixa no dia 15.
Uma das principais causas para esse risco é a má gestão do fluxo de caixa e, diante disso, o gestor provavelmente deverá lidar com endividamento, pagamento de juros e multas.
- Leia também: Controladoria contábil: como estruturar uma na sua empresa?
Uma boa gestão de riscos financeiros é a principal alternativa para controlar os possíveis efeitos negativos do mercado para a saúde financeira do seu negócio.
Dessa forma, a gestão organiza toda a estrutura da empresa para lidar contra qualquer situação de dano da maneira mais tranquila e segura possível.
Esse plano de ação é responsável por diminuir significativamente os impactos dos riscos e direcionar a empresa para a tomada de decisões.
Pensando nisso, separamos 6 dicas essenciais para fazer uma boa gestão de riscos financeiros. Continue lendo!
1. Identifique os tipos de riscos e as suas causas. Dessa forma, o gestor poderá considerar questões importantes para organizá-los e classificá-los conforme a sua gravidade;
2. Estabeleça um nível de exposição ao risco. Ou seja, o nível de tolerância que a empresa se dispõe a enfrentar;
3. Formule estratégias de gestão para gerenciar os riscos identificados;
4. Implemente as estratégias de gestão que foram estruturadas;
5. Monitore rigorosamente todas as etapas do processo;
6. Conte com a tecnologia!
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