Os indicadores de endividamento são ferramentas muito importantes para analisar a saúde financeira de uma empresa, indicando a proporção entre o capital próprio e de terceiros.
Eles ajudam a avaliar o impacto da dívida na organização e são essenciais para monitorar a estabilidade e a capacidade de cumprir obrigações financeiras.
Nesse post do blog, vamos listar 6 delas para você sempre ficar de olho durante as suas análises financeiras. Leia o artigo completo e confira:
- O que são e para que servem os indicadores de endividamento?
- Por que você deve sempre monitorar os indicadores de endividamento?
- Os 6 principais indicadores de endividamento
- Outros indicadores de endividamento a considerar
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Os indicadores financeiros de endividamento são essenciais para avaliar a estrutura de capital de uma empresa, demonstrando a proporção entre capital próprio e de terceiros. Eles são fundamentais para entender como a dívida influencia a saúde financeira da organização.
- Leia também: 4 indicadores de atividade que a sua empresa deve acompanhar
Monitorar os indicadores de endividamento é essencial para garantir a estabilidade financeira e a sustentabilidade de longo prazo de uma empresa.
Isso permite identificar riscos de solvência, avaliar a capacidade de cumprir com obrigações financeiras e fazer ajustes estratégicos na estrutura de capital.
Também ajuda a manter uma boa reputação no mercado, facilita o acesso a novos financiamentos em condições favoráveis e a tomada de decisão sobre investimentos, expansão e gestão operacional.
Os indicadores de endividamento mais utilizados são:
O Índice de Endividamento Geral (EG) mede quanto dos ativos de uma empresa é financiado por dívida, refletindo seu nível de alavancagem financeira, que é a prática de usar empréstimos para investir com o objetivo de ampliar os ganhos potenciais.
Onde:
- Passivo Total é a soma de todas as obrigações da empresa, incluindo empréstimos, contas a pagar, obrigações fiscais, etc;
- Ativo Total é o valor total de todos os ativos da empresa, incluindo ativos fixos, contas a receber, investimentos, etc.
Um alto EG sinaliza maior uso da dívida, elevando tanto o potencial de retorno quanto o risco.
Um baixo EG indica menor dependência de financiamento externo, sugerindo menor risco e mais estabilidade financeira.
O Índice de Composição de Endividamento (CE) analisa a estrutura do endividamento de uma empresa e fornece uma visão sobre como ela está financiando suas operações.
O cálculo verifica a proporção entre as diferentes fontes de financiamento de uma companhia, como: dívida de curto prazo, dívida de longo prazo e capital próprio.
Onde:
- Dívida de curto prazo: representa todas as obrigações financeiras que a empresa deve pagar em um período de curto prazo, geralmente dentro de um ano;
- Dívida de longo prazo: representa todas as obrigações financeiras que a empresa deve pagar em um período de longo prazo, geralmente mais de um ano;
- Patrimônio Líquido: é a diferença entre os ativos e passivos da empresa, representando o valor líquido dos ativos que pertencem aos proprietários da empresa.
Um valor mais alto indica uma maior dependência de dívida em relação ao capital próprio, enquanto um valor mais baixo indica uma maior proporção de financiamento com capital próprio.
Este índice é útil para analisar o risco financeiro e a estrutura de capital da empresa.
A Participação de Capitais de Terceiros (PCT) analisa a proporção dos recursos financeiros da empresa que são provenientes de terceiros, ou seja, de fontes de financiamento externas, como: empréstimos e obrigações.
Ela é muito importante para avaliar o nível de alavancagem financeira e o risco associado ao endividamento da empresa.
Onde:
- Capitais de Terceiros: representa o valor total do financiamento obtido pela empresa através de empréstimos, entre outros, que são considerados como dívidas ou passivos da empresa;
- Ativo Total: é o valor total de todos os ativos da empresa.
Um valor mais alto indica uma maior dependência de capital de terceiros, o que pode aumentar o risco financeiro da empresa.
Por outro lado, um valor mais baixo indica uma menor dependência de capital de terceiros, o que pode indicar uma situação financeira mais saudável e estável.
A Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) avalia a proporção dos recursos financeiros da empresa que estão sendo utilizados em ativos de longo prazo, em relação ao seu patrimônio líquido.
Ela fornece uma indicação de quanto do patrimônio líquido da empresa está "preso" em ativos de longo prazo, como investimentos em imóveis, equipamentos, instalações, entre outros.
Um valor mais alto indica que uma parcela maior do patrimônio líquido da empresa está investida em ativos de longo prazo, o que pode indicar uma estratégia de investimento mais conservadora.
Por outro lado, um valor mais baixo indica que uma menor parte do patrimônio líquido está imobilizada em ativos de longo prazo, o que pode indicar uma estratégia mais voltada para a liquidez ou para investimentos de curto prazo.
A Imobilização dos Recursos a Longo Prazo (IRPL) é um dos indicadores de endividamento que analisa a proporção dos recursos financeiros da empresa que estão sendo investidos em ativos de longo prazo em relação ao total de recursos financeiros de longo prazo disponíveis para a empresa.
Onde:
- Ativo Não Circulante: representa o valor total dos ativos de longo prazo da empresa, como: propriedades, equipamentos, investimentos de longo prazo, entre outros;
- Recursos de Longo Prazo: representa o valor total dos recursos financeiros de longo prazo disponíveis para a empresa, que podem incluir: capital próprio, empréstimos e financiamento de longo prazo, entre outros.
Um valor mais alto indica que uma proporção maior dos recursos financeiros de longo prazo está sendo investida em ativos de longo prazo, o que pode indicar uma estratégia de investimento mais conservadora. Por outro lado, um valor mais baixo indica que uma menor parte dos recursos financeiros de longo prazo está sendo investida em ativos de longo prazo, o que pode indicar uma estratégia mais voltada para a liquidez ou para investimentos de curto prazo.
O Índice de Cobertura de Juros (ICJ), também conhecido como "Interest Coverage Ratio" em inglês, avalia a capacidade de uma empresa pagar seus encargos financeiros, como juros sobre dívidas, através da geração de lucro operacional. Em outras palavras, o ICJ indica quantas vezes os juros da dívida podem ser cobertos pelo lucro operacional da empresa.
Onde:
- Lucro Operacional: lucro antes dos encargos financeiros e impostos. É o lucro gerado pelas operações principais da empresa;
- Despesas Financeiras: representam os juros e outros encargos financeiros pagos pela empresa.
Idealmente, o ICJ deve ser maior que 1, o que significa que o lucro operacional é suficiente para cobrir as despesas financeiras. Quanto maior o valor do ICJ, melhor, pois indica uma maior capacidade da empresa de pagar seus encargos financeiros com seus lucros operacionais.
Agora que você já descobriu quais são os principais, vamos trazer outras opções de indicadores de endividamento para se considerar.
- Endividamento Total sobre o Patrimônio Líquido: proporção da dívida total em relação ao patrimônio líquido;
- Endividamento sobre Ativo Total: relação entre dívida total e ativos totais;
- Índice de Liquidez Corrente: capacidade de pagar obrigações de curto prazo;
- Índice de Solvência: habilidade de cumprir com obrigações a longo prazo;
- Índice de Capacidade de Pagamento a Longo Prazo: projeção de capacidade de pagamento de dívidas futuras.
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